MINORIAS PERSEGUIDAS
Com o ressurgimento de 'fundamentalismos' em várias partes do globo no século 21, novos radicalismos, fanatismos e nacionalismos têm encontrado cada vez mais espaço. Com isso, minorias étnicas, religiosas e grupos que anseiam por justiça, liberdade e democracia têm sido sistematicamente perseguidos, alguns, inclusive, correndo risco de serem totalmente aniquilados (genocídio).
O ABUNA levanta-se contra toda forma de perseguição e injustiça, colocando-se ao lado dos oprimidos, denunciando as forças da morte, sensibilizando, mobilizando e empreendendo ações concretas que geram paz, justiça, desenvolvimento e inclusão.
Conheça abaixo as minorias perseguidas que o ABUNA "adotou":
ROHINGYA
Há mais de mil anos vivendo no litoral de Mianmar, este povo, apátrida, majoritariamente muçulmano, tem sido perseguido cruelmente pelo governo com o apoio de monges budistas radicais. Em 2017, quando a violência eclodiu no estado de Rakhine, a crise humanitária tomou grandes proporções, levando mais de 742 mil pessoas a buscar refúgio em Bangladesh. Em novembro de 2020 já eram mais de 860 mil, vivendo em campos extremamente precários.
CRISTÃOS
Em muitos países os cristãos são minoria e há perseguição. Ela varia desde a supressão de direitos, até julgamentos arbitrários, prisão e execução. Às vezes ela parte do governo, outras do próprio povo. Ocorre em Estados que são muçulmanos, budistas, hindus, e também em nações laicas, como China, Coréia do Norte e Cuba.
UIGURES
Os uigures são o principal grupo étnico em Xinjiang, região autônoma no noroeste da China, fronteira com o Paquistão e o Afeganistão. São muçulmanos e sua língua é próxima da língua turca. O uigures se veem culturalmente e etnicamente mais ligados à Ásia Central do que ao resto da China. Perseguidos por Pequim, mais de um milhão foram colocados de forma compulsória em "campos" nesta região.